1 de abril de 2013

Porque Você


Porque você?
Porque você me faz rir
Porque você esteve ali quando eu quis chorar
Porque você fala, não floreia
Porque você me consola
Porque você se parece comigo
Porque você é diferente de mim
Porque não me canso de conversar com vc
Porque você as vezes me irrita
Porque você está ali, mesmo que longe
Porque você me compreende
Porque você assim como eu não é compreendido
Porque nós juntos somos quase 1
Porque nós juntos somos 8
Porque você completa minhas frases
Porque você as vezes não faz ideia do que eu to falando
Porque você pensa como eu
Porque você NÃO pensa como eu
Porque você discute comigo
Porque você concorda comigo
Não existe porquê,
não existem razões,
simplesmente aconteceu.
E agora?
Até aqui estou bem.

Preconceitos...

Acho que vou inaugurar essa "nova caixa de ideias antigas" contando algo que muitas pessoas já até conhecem, mas só ouviram como uma piada de mesa de bar e a verdade é que nas entrelinhas é muito mais profundo do que isso. Ouso dizer inclusive que é uma forma de zombar da natureza humana, ou então da sociedade.
Quando eu era nova eu me sentia deslocada socialmente. Sim, isso mesmo, Eu, Roberta, a falante, a sempre cheia de gente, a smilegirl, me sentia só e deslocada. Por mais que tivesse minhas amigas, que aliás estão comigo até hoje, eu não me sentia verdadeiramente compreendida e nem me sentia parte do grupo. Sempre pulei de galho em galho, andando ora com um ora com outro. Sempre procurando uma pessoa que me entendesse e que me visse (busca aliás que nunca termina).
Enfim, quando o meu lado nerd aflorou e eu passei a gostar muito de analisar o comportamento humano e o porque de sermos como somos (e também de dissecar as pessoas que me cercam e colocá-las em potes na prateleira), eu percebi que todos ao meu redor eram preconceituosos.
Notei que a sociedade é preconceituosa e que o preconceito é condição necessária (mas não suficiente) para que você consiga se integrar socialmente. Na minha falta de capacidade de auto-analise (dá um desconto, eu estava começando ainda), conclui que euzinha, era um ser desprovido de preconceitos, capaz de aceitar as diferenças e que muito dificilmente discriminaria alguém ou algum grupo por qualquer tipo de escolha, cor, credo etc que tivessem e que esse era O motivo para não me ajustar. Era isso! Eureca!
Tudo que eu precisava fazer era fabricar um preconceito! Quer coisa mais simples do que isso? Mas o que eu discriminaria? O que eu poderia odiar e ter raiva mortal  a ponto de ser bem aceita socialmente e ainda assim levar minha vida tranquilamente?
Foi aí que uma LUZ (HA-HA!) me iluminou: Bancas de Jornal!Eu não preciso delas para nada! 
Meu plano parecia perfeito, lindo maravilhoso e tudo teria dado certo se não fossem por aqueles garotos intrometidos e esse cachorro idiota ops se não fosse o pequeno detalhe de eu ser nerd, na época fissurada em Sakura (é isso mesmo, adorava o Yukito, algum problema?) e tinham acabado de lançar o mangá dela... Resultado, depois de um incidente FEIO (shame on you Roberta!) com o jornaleiro amigo da minha avó há 40 anos, descobri que foi uma péssima escolha a banca de jornal e troquei por algo ainda mais difícil de se frequentar (esse sim, quase perfeito): Correios!
Meu mundo seguiu perfeito e eu me senti amada e entrosada pela primeira vez em anos... Mantive-me assim até pouco tempo atrás, quando percebi (para a minha sorte, pois um mês depois tive que ir ao correio) que eu não precisava fabricar um preconceito, que eu, apesar de ser perfeita quase perfeita, possuía um preconceito... Existe algo/alguém que eu não suporto e que já discrimino antes mesmo de conhecer melhor. Existe algo que eu tenho ódio irracional, que só de pensar já me dá raivinha e que não consigo ficar perto... BON JOVI!
É! Hoje eu sei que sou igual aos outros, eu sou normal, posso socializar e um dia quem sabe encontrar uma pessoa que me veja (sem trocadilho com Avatar, please) e tudo isso graças a existência desse ser medíocre com voz de gralha ... Graças a esse porcaria eu não sou mais uma párea, eu finalmente faço parte de algo!
^^


17 de setembro de 2011

Pequenas coisas que fazem a diferença


Hoje no trabalho um amigo contou que ligaram para ele informando que uma pessoa com necessidade de transplante de medula óssea tem compatibilidade com ele.
Um dia, esse cara resolveu se cadastrar como doador, pra uma coisa com probabilidade quase NULA de efetivamente acontecer, mesmo assim ele o fez, assim de bobeira. 
Agora, uma outra pessoa que, se não estivesse doente, poderia muito bem ter acertado umas 3 vezes na mega sena, calhou de ser compatível com ele.
Um simples ato que vai salvar uma vida. 
Às vezes eu fico pensando quantas vezes uma pessoa deixa de fazer algo, independente se pra si mesmo ou para outro, simplesmente porque as probabilidades de sucesso/retorno são muito pequenas?
Eu conheço pessoas que se sentem desconfortáveis em doar alimentos, roupas etc para essas ONG´s ou associações por não confiarem no que será feito dessa doação. 
Algumas dessas pessoas se juntaram em grupos e começaram a fazer por si só. Obviamente o alcance é menor: menos dinheiro, menos doação, menos locais ajudados, mas mesmo assim já é alguma coisa.
Esse post não é um post do estilo “temos que nos doar mais, parar de olhar para o próprio umbigo...”, até porque EU não sou assim.
Não sou altruísta e nem acredito que altruísmo exista. Eu faço o que eu posso/quero quando eu acho que devo/consigo. Não perco noites de sono, nem dias de trabalho, nem saídas com amigos.
Não mobilizo multidões e nem faço passeatas para salvar nada. 
Mas existe um mínimo que não exige esforço, isso eu faço sempre. Eu me pergunto qual o mal de ser doador de órgãos, o que isso atrapalha a sua vida? Porque poucas pessoas são? Tirando os “religiosos” (não vou entrar nessa discussão, porque : “OK, VOCÊS ESTÃO CERTOS.”), eu não vejo qual o sacrifício de ser um doador de órgãos.
Ou até qual o sacrifício de pegar aquelas roupas velhas e deixar na porta de um asilo, ou até mesmo só telefonar pra cruz vermelha, eles vêem e pegam... O que você quiser doar.
É uma jogada que não tem perdedores. Todos saem ganhando.
Mas então é isso. Tô sem inspiração já, e já dediquei muito do meu tempo tentando mobilizar alguém, coisa que não faz o meu estilo... rs
Quem quiser doar algo (órgãos não! To falando de roupas, moveis, alimentos, fraldas, brinquedos etc) pode falar comigo que a gente dá um jeito... ;)

11 de maio de 2011

Relacionamentos.




Há algum tempo atrás eu escrevi sobre relacionamentos, falando sobre os contratos que são assinados, sobre as “letras miúdas” que são diferentes em cada cópia assinada.
Essa noite eu fiquei pensando no que acontece depois. Partindo do principio que consiga-se conviver minimamente com as letras miúdas de cada um, a forma como as pessoas interagem no relacionamento também influencia drasticamente o rumo que ele tomará.
A meu ver existem pelo menos duas formas de pessoas que se amam e estão juntas se tratarem:

1) Um Olhando de Frente para o outro:

Nesse caso, as pessoas não conseguem olhar para o que acontece ao seu redor, elas ficam limitadas a olhar um para o outro. Inevitavelmente esse negócio de olhar um pra dentro do outro sem pensar no resto leva a erro, porque você para de enxergar a pessoa e volta a enxergar a ideia que você faz dela (que agora é bem diferente do inicio do namoro).
Outra coisa interessante dessa forma é que cada pessoa passa a SER um lado do namoro. Existe a necessidade de certo e errado, competição.
As pessoas estão constantemente competindo e se magoando e exigindo e brigando.
Isso é uma merda, primeiro porque as pessoas não se veem, elas simplesmente precisam estar certas ou provar que o outro está “mais errado”, entre outras coisas. Perde-se o gostoso do relacionamento, estagna-se e inevitavelmente, uma hora um dos dois LADOS cansa. 
Ninguém quer um campo de batalha no relacionamento. Eu pelo menos procuro um companheiro no meu namorado. Um melhor amigo e não alguém pra competir, alguém pra me segurar e não pra me derrubar.
De que adianta brigas intermináveis, mágoas, ofensas sempre sobre as mesmas coisas? Adianta de algo? Alguém cresce? Sem que em nenhum momento alguém procure entender o que está realmente acontecendo?

2) Os dois de lado olhando para frente:

Quando as duas pessoas estão de lado olhando pra frente, o namoro evolui, as pessoas crescem e conquistam coisas. Elas constroem ao invés de ficarem ali olhando uma pra outra e discutindo infinitamente com a ideia que cada uma faz da outra.
Quando alguém erra, ao invés de se perder tempo exigindo algo, uma pessoa tenta entender a outra, saber o que levou aquilo, ver como a outra funciona. Para que possa existir uma adaptação, uma mudança de rumo. As pessoas se respeitam, colaboram ao invés de competir. 
Sempre achei isso muito importante, sempre quis ser entendida ao invés de obedecida.
Minha ideia de relacionamento bem sucedido é quando as duas pessoas estão lado a lado andando e qualquer “acidente” que faça uma mudar a direção é entendido, tem suas motivações conhecidas para que possa ser previsto, ou pelo menos lidado da melhor forma.
Eu quero alguém que construa comigo, não que fique olhando cara a cara sem ver o mundo ao redor, sem me ver e sem querer crescer.
Quero alguém que pense no futuro que siga em frente que se preocupe se eu estou bem e não se eu estou certa.

8 de fevereiro de 2010

Traindo Ideais


Estava lendo uma reportagem sobre drogas esse final de semana e comecei a pensar em medidas drásticas para resolver alguns problemas.
Não sou nenhuma hipócrita e nem acho todas as drogas são ruins etc. Acho “injusto”, por exemplo, a proibição da maconha e a liberação do álcool, mas a questão fica radical em minha opinião quando é sobre drogas como o crack. 
Depois da minha estadia em São Paulo e de circular por áreas não muito boas, com apelidos bem característicos, eu passei a ver o vicio em crack como uma coisa sem saída.
É triste, mas a droga age de forma tão rápida e a pessoa fica tão acabada que eu não consigo ver um jeito da pessoa se livrar disso. Sei que não tenho experiência nisso, convivi com poucos drogados, mas os passos necessários para ter acesso à reabilitação podem ser muito difíceis de serem atingidos.
O exemplo mais próximo que tenho disso é o irmão de um amigo. Quando éramos novos, ele fumava maconha, ficou dependente e nunca conseguiu se livrar. 
Anos depois fui saber que ele havia passado para a cocaína. Lembro que na época eu pensei: “Se ele não conseguiu se livrar da maconha, dificilmente se livrará da cocaína”. Ano passado, eu encontrei com esse amigo e soube que ele havia encontrado o irmão perambulando fedido próximo a casa dele, de roupas rasgadas, com várias feridas e muito doente. Ele havia passado para o crack.
Meu amigo o pegou, botou dentro de casa, cuidou dos machucados, o trancou num quarto para o período mais brabo da abstinência e tentou convencê-lo a ir para a reabilitação. 
O cara só aceitou ir para o tratamento, porque era a única opção que ele tinha sem ser voltar pra rua. Ele não percebeu o estrago que havia feito na vida dele, ele simplesmente achou que poderia ir pra lá, ficar por alguns poucos meses e depois voltar pra casa do irmão e pra vida que levava antes.
Um cara desses vai se reabilitar? Muito difícil.
Então, com base nessas coisas todas que vi e ouvi, no momento que li a reportagem, minha primeira idéia foi: Dependendo do cara, deixa lá pra morrer, porque a reabilitação de um cara que está na crackolandia, tem mais de 45 anos e não tem família, é muito dispendiosa pro governo e depois de reintegrado dificilmente ele conseguirá ser efetivamente útil para a sociedade, fora a chance de recaída.
Esse pensamento acabou comigo, ele vai de encontro a tudo que acredito e sempre falei,
Eu me senti mal por pensar isso, mesmo que por uma fração de segundos, vi que estou ficando realmente indiferente e que a vida dessas pessoas não está significando muito pra mim, da mesma forma que não significa nada pra elas. 
Eu estou parando de acreditar em recuperação, mudança e melhoria.
Depois de ter concluído isso, comecei a tentar identificar em que ponto isso começou a mudar, qual foi o gatilho? O que disparou esse medo? 
Porque, pra mim, isso é medo, medo de encarar, medo de tentar resolver, ajudar. Ou no pior dos casos (que – ainda bem – não considero o meu) pouca vergonha mesmo.
Ainda não cheguei a um veredicto a respeito disso, mas um fator que eu acredito ter sido de extrema importância nessa mudança é o futuro do Diego. 
Tenho a impressão que de um jeito deturpado e não racional, algo dentro de mim tenha, por um segundo, achado que uma chacina (porque deixar lá pra morrer É uma chacina, você só se sente um pouco mais aliviado porque não puxou gatilho), resolveria o problema, impediria que no futuro o meu filho pudesse vir a ser um desses caras.
Isso levantou outra questão, essa irracionalidade que ficamos quando o assunto é filho, esse instinto protetor, mesmo nas mães mais liberais... Só que isso também é coisa para outro dia...

2 de setembro de 2009

Humm


“Existem dois tipos de traição: A que você comete contra alguém e a que você comete contra si mesmo.” (Risa Kings)

Como perceber até que ponto estamos nos enganando ou enganando outros?
Eu vivo constantemente me fazendo essa pergunta.
Durante certo tempo, eu acreditei (acreditei de verdade) que eu não estava me enganando, que era real, eu tudo aquilo era verdadeiro.
Sinceramente eu hoje não sei mais, não sei se me iludi ou se quis tanto acreditar que poderia ser verdadeiro que acabei transformando em verdade, pelo menos no meu mundo.
Mesmo assim eu continuo seguindo. Algumas pessoas já me perguntaram por que eu não saio fora, por que eu não me afasto.
E apesar de nenhuma delas conseguir compreender, a resposta é simples: 
Eu não fui e nem estou sendo infiel a mim mesma. Eu preciso ser fiel e coerente comigo mesma, o resto é o resto. Eu preciso ser honesta comigo e principalmente não correr mais.
Eu cansei de correr, cansei de não viver, cansei de me esconder.
Pode ser que um dia eu olhe pra trás e me arrependa, pode ser que nunca mais consigamos ser amigos como antes, mas é algo que eu preciso passar.
Se um dia eu acordar me sentindo uma babaca (como já acordei), se ao escovar os dentes eu ficar pensando em porque eu me coloco nessas situações (como já pensei), se durante o banho eu parar com a água na cabeça imaginando porque diabos as coisas ainda não se resolveram (como já imaginei) e se de repente, ao calçar os sapatos e olhar pra frente eu concluir que não vale a pena, ai sim, estarei livre.
Até lá, eu não fugirei.

“A pior traição é a de princípios, porque é cometida por nós, contra nós mesmos.” (M.M. Soriano)

Eu sou uma pessoa que costuma ver o mundo com outros olhos, encaro traição, amor, tesão, paixão, sexo, etc. de forma não convencional.
Antes que alguém pense, não sou a favor de um relacionamento aberto e oba oba, não sou a favor de sair pegando geral com a desculpa de que não envolve sentimento.
Eu sou a favor de um relacionamento franco, onde haja diálogo. Um relacionamento que seja verdadeiro, em que não se precise esconder nada. 
Eu procuro ser assim, franca. Mesmo sabendo que minha vida seria mais tranqüila se não contasse determinadas coisas, eu escolho falar.
Mais uma vez, isso não quer dizer que eu vá contar tudo que acontece, mas quer dizer que se me perguntar, eu falarei a verdade.
Um relacionamento onde cada individuo tem a liberdade de ser ele mesmo, livre, franco e principalmente tendo a liberdade de falar abertamente sobre tudo, é o meu ideal.
Eu não quero ter que me esconder, usar mascaras nem nada. Principalmente, não quero que a pessoa que esteja comigo precise não ser ela.
Quero estar com alguém por inteiro, sabendo como essa pessoa é, vendo como ela é. Defeitos, qualidades, duvidas, medos.
E a única forma disso ser verdade é dando liberdade.
Eu sei que nem sempre vou ficar feliz com o que ouvir, claro que às vezes existirão brigas. Ninguém é perfeito e levar uma vida assim é muito complicado.
Mas eu realmente quero encontrar alguém que pense dessa forma.

2 de julho de 2009

Titulo x Envolvimento


Estava conversando outro dia com uma amiga sobre esse meu problema com títulos. Que fique bem claro que o meu problema é com O titulo e não com O sentimento ou com A situação.
Percebi que muitas pessoas me consideram radical no que diz respeito a relacionamento por causa dessa minha “mania de ser contra títulos”.
“O que há de errado em ter um titulo?”; “Você não gosta quando vai ser apresentada a alguém e a pessoa que você gosta te chama de namorada?”
Sinceramente?
Não há nada de errado com o titulo, o que há de errado é com as pessoas depois que recebem ou dão esse titulo. Parece que junto a ele vem uma série de letras miúdas novas no contrato, além é claro de um documento de posse.
Pela minha experiência, a partir do momento que você diz pra outra pessoa que ela é “algo” sua, você muda, é como se agora e somente agora fosse sério, como se tudo que você sentiu antes não importasse. É como pegar um contrato que estava funcionando perfeitamente bem e resolver melhorá-lo. Pra que? Ninguém conhece o ditado: Não se mexe em time que está ganhando???
Quando a necessidade de um título acontece naturalmente, é só uma questão de diálogo, para que as letras miúdas sejam aumentadas e novos acordos sejam feitos, mas a verdade é que na maior parte das vezes, o titulo surge por uma imposição social e não por desejo dos envolvidos.
Os amigos ficam dizendo: “Ah, vocês estão namorando”, “Que besteira não assumir”, “É obvio que o que vocês têm é um namoro”.
Ai, as pessoas começam a sentir necessidade de dar nome praquilo que tá tão bom como está.
Não interessa o que parece o envolvimento, interessa o envolvimento em si. Não há necessidade de dizer para todos ao redor o que a outra pessoa é pra você, a não ser que você alimente algum desejo de posse.
Apresentar uma pessoa com um título é dizer socialmente que aquela pessoa está fora do mercado e que você possui os direitos sobre ela atualmente.
Quando não há existência de titulo, não há pressão, nem exclusividade, nem obrigações sociais, nem nada disso. As pessoas ficam juntas porque querem, porque se gostam, porque apreciam aquele momento, mesmo que dure pouco.
Quando eu falo de pressão, não me refiro somente às pressões internas de um envolvimento, porque estas existirão dependendo de quem esteja envolvido. Eu falo também das pressões sociais, porque não existe nada mais divertido do que se meter em relacionamento alheio, eu tenho que admitir.
Por essas e por outras, eu continuo sendo contra títulos, contra expor socialmente o que eu sinto, contra sofrer as pressões sociais de um relacionamento. E sou completamente a favor de se entregar, de se deixar gostar ou se deixar enamorar. Gostar de alguém por gostar sem ser gostar de um título.
Mas esse negócio de gostar de um titulo já é pra outro post...